
Mas, neste início de ano, quero ratificar que esta mesma sociedade também tem deveres para com a infância, e em especial a família. Será que pais e ou mães estão de fato, e de direito e dever, exercendo seus papéis de orientadores, educadores, mediadores, enfim, de pais?
Não quero tirar a responsabilidade das instituições que citei acima, mas é imprescindível, sim, que os pais exerçam o papel que lhes foram outorgados. Muitas vezes, assistimos a um completo deslugar que ocupam na vida dos filhos. Não são exemplos nem dão exemplos. Não educam, não ensinam. Em alguns extremos, não sabemos quem são os filhos e quem são pais. Neste cenário, jogar a responsabilidade para o ‘outro’ é mais fácil.
Os pais precisam assumir quem realmente são na relação com os filhos. Não no sentido autoritário, mas na autoridade que lhes cabe. As crianças precisam de pais presentes, atentos, equilibrados, que saibam dialogar, ensinar, brincar, respeitar e dizer não.
Sei que muitas famílias, por exemplo, passam por situações financeiras complicadas, por crises em seus relacionamentos, por falta da figura paterna ou materna, mas creio que estes problemas não possam ser transformados em justificativas para a não-obrigação, de educar os filhos. Que o digam inúmeras famílias. E o que dizer então daquelas que, aparentemente, não enfrentam problemas financeiros e ou da ordem emocional e ainda sim não são presentes?
Que em 2012 sociedade, estado, instituições e os pais das crianças estejam unidos, cada qual cumprindo com o seu papel, para uma infância mais feliz.
Por Marcus Tavares
Professor, Jornalista especializdo em Educação e Mídia, Doutorando em Educação pela PUC-RIO. Editor da revistapontocom
Professor, Jornalista especializdo em Educação e Mídia, Doutorando em Educação pela PUC-RIO. Editor da revistapontocom
Fonte: www.odia.ig.com.br/opinião
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